blog do Reaprendendo

domingo, 10 de agosto de 2008

Comentário de Valéria Hazin.

Olá! Dirijo-me a vocês, internautas, e também para os que admiram e freqüentam o Instituto de Capacitação e Ação Social Reaprendendo.Meu nome é Valéria Hazin e já participei de quatro Oficinas do Zeca (é assim que as chamo).
Na verdade cada Oficina é um Laboratório de Aprendizado. Em cada uma delas discutimos temas bastante valiosos para nossa vida pessoal e profissional. É uma troca de experiências fantástica com o mestre Zeca, e também com os demais colegas que participam da Oficina. Aprendemos a fazer Projetos de Vida, a recriar agora, a inovar com talento e rapidez, o que é muito importante – principalmente - para nossa vida profissional, porque a velocidade é uma grande força para se ganhar competitividade.Aprendemos também a desenvolver habilidade para saber lidar com problemas, superá-los e até voltarmos ao normal depois de uma carga máxima de tensão.E ainda gente, estamos aprendendo a nos amar cada vez mais, o que é a melhor arma para não cair nas ciladas da insegurança.
Venha você também. PARTICIPE!
Confira abaixo como foi a Dinâmica de Grupo utilizada em uma das Oficinas do Zeca. É só um exemplo. Com certeza você vai gostar. Um abraço. Valéria Hazin.

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Comentário sobre a oficina “Recriação agora”:

O inusitado estava literalmente presente desde os primeiros minutos. Ao chegar ao consultório, fui em direção à sala onde sempre acontecem as Oficinas. A primeira surpresa: do lado de fora algumas cadeiras arrumadas em círculo e três participantes sentadas conversando. Juntei-me a elas. Não as conhecia, mas logo me senti em casa. Um ambiente bastante descontraído, arborizado, aconchegante, muito agradável e que passa muita paz. Até São Pedro entrou no clima: não choveu.
Aos poucos foram chegando os demais participantes. A Oficina foi conduzida por Zeca Lemos, nosso grande mestre.

Um pouco depois do horário combinado, Zeca deu início começando com as apresentações. Primeiro ele, e em seguida os demais participantes. Não tinham chegado todos. Éramos nove.
Entramos na sala, tiramos os sapatos, Zeca apagou a luz, e no escuro ficamos andando, gesticulando e/ou mexendo com o corpo, ao som de um apito comandado por Zeca. Quando ele parava de apitar de repente, nós também parávamos de repente, como brincadeira de estátua. Fizemos isso algumas vezes. Em seguida Zeca acendeu a luz e pediu para que cada um fosse alguns passos à frente gesticulando com as mãos e/ou com o corpo, dando Boas Vindas para o grupo (O inusitado também pode ser vivido através de expressões corporais).
Depois, todos pegaram pincel e tinta que estava em cima de uma mesa. Na parede algumas folhas de papel em branco. Cada participante desenhou e escreveu o que lhe vinha na cabeça e no coração. Falou-se muito em liberdade, paz, família, educação, respeito pela criança, amor, paixão, justiça social, BRASIL. Era o ser humano se expressando de forma crua e emocionante, com todos os seus anseios e reflexões.
A diversão continuou. Dessa vez a brincadeira era modelar com argila, numa pequena prancha de madeira coberta por um saco plástico, e todos sentados no chão. Que farra! Ai ressurgiu verdadeiramente a criança que existe em cada um de nós. Uma delícia! Tinha argila até no meu cabelo. E através da modelagem, cada um externou os seus sonhos, seus desejos, suas alegrias e as expectativas para um futuro melhor.
Depois nos levantamos, lavamos as mãos e partimos para mais uma aventura. Desta vez com um instrumento musical. Cada um pegou o seu. Tinha pandeiros, flautas, chocalhos, etc. Zeca pediu para olharmos novamente os desenhos, formarmos pequenos grupos e que em seguida fôssemos para o jardim, com a finalidade de cada grupo compor uma música usando a criatividade com base nos desenhos (Era a dor e a delicia de criar o inusitado).
Retornamos à sala e ai o comando, naquele momento, passou para Evani. Ela atuou como um maestro. Só usou os braços, as mãos e expressão facial. Misturou o som dos vários instrumentos entre os grupos, sons mais altos, sons mais baixos, parando de repente, sinalizando com as mãos como Jô Soares comanda o seu sexteto. Foi muito interessante e divertido.
Finalizando, formamos uma roda lembrando Ciranda de Pedra. Zeca apagou a luz (assim como iniciou) e pediu para cada um cantarolar baixinho uma música, e ao terminar apertar a mão esquerda do companheiro do lado, para dar continuidade.Em seguida fomos todos para o jardim, para as considerações finais. Houve, com certeza, unanimidade nos comentários: "Colocamos para fora a criança que existe em nós. Vivenciamos uma regressão. Extravasamos, liberamos geral e soltamos tudo para o ar. Só queremos ser felizes. A ambientação também muito apropriada e um facilitador, Zeca Lemos, que dispensa comentários e só nos enche de paz".

Lembrando as minhas vivências na Oficina, pensei: o inusitado é a inovação, o talento e a capacidade de causar sensações abafadas ou já esquecidas, sem ser carregado e com leves pitadas de humor. É saber contar uma história simples (embora as relações humanas nada tenham de simples) de forma jamais imaginada, sem querer ser de mais, nem de menos, é o que vale.

ABRA AS JANELAS DO MUNDO PARA VER A FÔRÇA DO AMOR QUE EXISTE EM VOCÊ! Valéria Hazin.

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