Poesia "Clamores"
Clamores
Aníbal Lemos (25 de fevereiro de 2009).
Nas estripulias de homens sem fogo
Os espaços foram se aquecendo em chamas
Desde os povos primitivos isso foi assim
Não há mais revolução
Porém existem certezas em certos abrigos
Na poeira das 7:00 horas
Os espaços são criados em ordem alfabética
Ou até mesmo pelos chamados em nome
Aníbal, Asdrúbal, Aristóteles; enfim;
Os músculos em determinadas tribos
Onde todos são vingados
Criam espaços de ciranda até o sol raiar
Raridades esculpidas
Blocos diamantinos gigantes;
Poeiras de espaços esquálidos
Objetos inanimados têm seus nomes
Tais como engenheiros ou espaços gigantescos
Como o sinal do fim dos tempos
Nessa mesma alegoria existiram espaços em outros mundos
Financiados pela imensa alegria de viver
Tais como fogos sem papéis
Nesse canto xamântico existia um rei
Que se declarava um autêntico Poeta
Sem nome ou fim
Em tais blocos existiram milhares de arquiteturas
Limpos por peregrinações espaciais
Ou prisões até os últimos fios do próprio cabelo
Grampos multicoloridos
Multicoloridos cérebros
Homens sem nome dizem as mesmas coisas; São iguais em sua ausência de sentidos.
Mas todos esses homens pensavam apenas nos coletivos
Onde ele está? Para onde ele foi?
Para canto algum. Apenas aqui mesmo
Rasgaram-se todos os espaços sem fim
Agora existe mesmo esse espaço
Que chama-se Confiança
Mas os guerreiros realmente latiram?
Realmente atingiram o cálculo simétrico da perfeição?
Ninguém sabe ainda.
Está tudo chamucado,
Ele dizia
Está tudo confiscado
Eles diziam
Era um grito de Guerra
Era o chamado pelo Planeta
Era o cálculo Primordial
Nessa poeira Cósmica apareceu alguém
Repleto de bichos existenciais
No canto dos pássaros demolidores
Era tão óbvia a vingança que alguns passavam apenas o dia lendo
Esperando o clamor de algo que vinha em espaços intermegenciais
O Canto dos homens holandeses ou da Tailândia
O Protesto ganhou espaço em todas as Tribos
E arrepiou alguns mares
Tais como uma paranóia, uma civilização expandida
Eles não têm piedade
Eles não têm Interconexões
Eles tem Segredos e Mistérios
O último sertanejo ganhou espaço
Emergencial
Ele clamou coisas óbvias como o Planeta está afundando
Seguindo essa linha de raciocínio
Foram até o fim
Não se sabe para onde foram nem para onde voltaram;
Jesus? Ghandi? Marthin Luther King?
Não. Pequenas crianças
Lutando pelo clamor de Justiça
Aníbal Lemos (25 de fevereiro de 2009).
Nas estripulias de homens sem fogo
Os espaços foram se aquecendo em chamas
Desde os povos primitivos isso foi assim
Não há mais revolução
Porém existem certezas em certos abrigos
Na poeira das 7:00 horas
Os espaços são criados em ordem alfabética
Ou até mesmo pelos chamados em nome
Aníbal, Asdrúbal, Aristóteles; enfim;
Os músculos em determinadas tribos
Onde todos são vingados
Criam espaços de ciranda até o sol raiar
Raridades esculpidas
Blocos diamantinos gigantes;
Poeiras de espaços esquálidos
Objetos inanimados têm seus nomes
Tais como engenheiros ou espaços gigantescos
Como o sinal do fim dos tempos
Nessa mesma alegoria existiram espaços em outros mundos
Financiados pela imensa alegria de viver
Tais como fogos sem papéis
Nesse canto xamântico existia um rei
Que se declarava um autêntico Poeta
Sem nome ou fim
Em tais blocos existiram milhares de arquiteturas
Limpos por peregrinações espaciais
Ou prisões até os últimos fios do próprio cabelo
Grampos multicoloridos
Multicoloridos cérebros
Homens sem nome dizem as mesmas coisas; São iguais em sua ausência de sentidos.
Mas todos esses homens pensavam apenas nos coletivos
Onde ele está? Para onde ele foi?
Para canto algum. Apenas aqui mesmo
Rasgaram-se todos os espaços sem fim
Agora existe mesmo esse espaço
Que chama-se Confiança
Mas os guerreiros realmente latiram?
Realmente atingiram o cálculo simétrico da perfeição?
Ninguém sabe ainda.
Está tudo chamucado,
Ele dizia
Está tudo confiscado
Eles diziam
Era um grito de Guerra
Era o chamado pelo Planeta
Era o cálculo Primordial
Nessa poeira Cósmica apareceu alguém
Repleto de bichos existenciais
No canto dos pássaros demolidores
Era tão óbvia a vingança que alguns passavam apenas o dia lendo
Esperando o clamor de algo que vinha em espaços intermegenciais
O Canto dos homens holandeses ou da Tailândia
O Protesto ganhou espaço em todas as Tribos
E arrepiou alguns mares
Tais como uma paranóia, uma civilização expandida
Eles não têm piedade
Eles não têm Interconexões
Eles tem Segredos e Mistérios
O último sertanejo ganhou espaço
Emergencial
Ele clamou coisas óbvias como o Planeta está afundando
Seguindo essa linha de raciocínio
Foram até o fim
Não se sabe para onde foram nem para onde voltaram;
Jesus? Ghandi? Marthin Luther King?
Não. Pequenas crianças
Lutando pelo clamor de Justiça
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1 Comentários:
Belíssimo poema! Abençoados sejam os homens, que em dias como os de hoje, conseguem mostrar com tamanha sensibilidade e maestria sua indignação ante o caos.
Por Unknown, Às 9 de janeiro de 2011 às 17:53
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